quinta-feira, março 30, 2006

sete.

[e setenta vezes sete, tá?]

Eu já escolhi a nossa estrela. A mais alta de todas. E a mais brilhante também. A pocinha que se formou no chão ainda não secou. Mas não me olhe com esse ar de reprovação... Nós dois sabemos que não vai ser tão fácil.

E essa mão traiçoeira me empurrou. Cai antes de dizer tanta coisa. De fazer tanta de coisa. De te perguntar tanta coisa. De te conhecer.

Mas fizemos uma promessa. Pra toda a vida. Lembra do Mestre Rosa, não é? Ele disse que entre o meu nada e o seu infinito estava a travessia desse sertão. Você chegou antes de mim. Jura que me espera na linha de chegada? Sim?

Estou mais feliz, então. Os seus sete anjinhos me seguram a mão.

*Eu te amo. E isso ninguém muda. Nem ela.

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